A produção de petróleo sob o regime de partilha no pré-sal brasileiro alcançou um novo recorde em maio deste ano, totalizando 1,25 milhão de barris por dia, conforme aponta o Boletim Mensal da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). O volume representa um crescimento de 13,2% em relação a abril, confirmando a trajetória de alta registrada desde o início da série histórica, em 2017.
Os campos de Búzios e Mero foram os principais responsáveis por esse desempenho. Búzios produziu 511,85 mil barris diários, enquanto Mero alcançou 499,86 mil barris por dia. O aumento da produção está associado, sobretudo, ao desempenho do FPSO Duque de Caxias, instalado em Mero, que teve papel decisivo no resultado.
A parcela de petróleo pertencente à União, prevista nos contratos de partilha, também apresentou crescimento, alcançando 117 mil barris por dia. Desse total, mais de 81% vieram do campo de Mero, que sozinho contribuiu com 94,55 mil barris diários.
Em relação ao gás natural, a exportação atingiu 4,94 milhões de metros cúbicos por dia, sendo 95% oriundos de Búzios. Já a participação da União nesse volume foi de 99,4 mil m³ por dia, com Búzios novamente liderando, responsável por 67% do total.
Desde que o regime de partilha foi implantado, a produção acumulada já soma 1,21 bilhão de barris de petróleo e 3,8 bilhões de metros cúbicos de gás natural com aproveitamento comercial. No mesmo período, a União acumulou 80,28 milhões de barris de petróleo e 239 milhões de metros cúbicos de gás.