A Petrobras aprovou o uso de um mecanismo financeiro adicional à sua política de preços, que lhe dá a opção de aumentar os períodos de estabilidade no preço da gasolina por prazos curtos.
A companhia entende ser importante conciliar seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado em geral. Sem abrir mão da paridade dos preços internacionais, o mecanismo de hedge, a ser aplicado por não mais do que 15 dias, permitirá à empresa obter um resultado financeiro equivalente ao que alcança com a prática de reajustes diários.
A Petrobras escolherá os momentos em que aplicará o instrumento, considerando a análise de conjuntura, em cenários de elevada volatilidade do mercado. O preço da gasolina continuará sujeito a mudanças até diárias, uma vez que esse mecanismo será utilizado opcionalmente, quando, então, os preços ficarão estáveis durante o período de sua execução.
Tal estratégia permitirá maior flexibilidade na frequência de reajustes, mas não alterará o resultado final das variações do preço da gasolina decorrentes dos movimentos de elevação ou de queda na cotação internacional e na taxa de câmbio, ao final de cada período – seja por intervalos de tempo mais longos (até 15 dias) ou diários.
É importante lembrar que o preço da gasolina da Petrobras se refere ao produto vendido nas refinarias para as distribuidoras. Esse preço representa cerca de um terço do valor do combustível vendido nos postos ao consumidor final. Entram na composição de preços ao consumidor, ainda, o custo do etanol, os tributos e as margens de distribuidoras e revendedores.