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“Artesanato mais Competitivo” vai beneficiar o Espírito Santo

O Espírito Santo é um dos três estados que serão beneficiados com a política pública intitulada “Artesanato mais competitivo”

Redação I Correio Espirito Santo Por Redação I Correio Espirito Santo
Quinta-feira, 21 de Março de 2019
Em Economia
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O Espírito Santo é um dos três estados que serão beneficiados com a política pública intitulada “Artesanato mais competitivo”. O anúncio foi feito pelo Coordenador-Geral de Empreendedorismo e Artesanato na Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, sendo responsável pela formulação de políticas públicas para microempreendedores individuais e para artesãos, e pela gestão do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e do Programa do Microempreendedor Individual – MEI, Fábio Silva, que veio ao Estado, no dia 15 deste mês, para participar de um evento organizado pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).

A expectativa é de que sejam repassados cerca de R$ 1 milhão aos estados participantes para fomento às políticas públicas de artesanato. O projeto foi inspirado pelo modelo adotado na Colômbia, um dos países que são referência na gestão deste segmento da economia. Segundo explica Fábio Silva, a elaboração de tal política foi possibilitada pela assinatura de um termo de cooperação entre o Brasil e a Colômbia, em 2018. “O projeto que implantaremos no Espírito Santo, no Ceará e no Amazonas é fruto de tal termo. Esses estados receberão um laboratório técnico, uma escola onde vamos trabalhar desde o manuseio da matéria-prima até como acessar novos mercados, passando pela melhoria dos produtos e dos processos”, antecipa.

Atualmente, cerca de 15 mil famílias sobrevivem da renda de artesãos no Espírito Santo, segundo levantamento da Gerência de Artesanato da Aderes. Com o programa “Artesanato mais competitivo”, a intenção é preparar os artesãos para que não precisem mais dos subsídios do governo, o que exige iniciativas sólidas de capacitação e gestão do negócio. “A intenção é que eles melhorem de vida, para que gerem mais emprego, transfiram esse conhecimento e possam viver plenamente do artesanato;  e não ter ele como segunda fonte de renda”, afirma Fábio. Dentre os 145 mil artesãos cadastrados no Sicab, a maioria tem como fonte principal de renda o artesanato.

Para Alberto Farias Gavini Filho, diretor-presidente da Aderes, é preciso trabalhar a questão técnica e preparar os artesãos para a gestão do seu negócio: “Hoje o artesão está muito vinculado à comercialização nas feiras e no programa de artesanato. Nossa intenção é atuar para que encontrem outras formas de acesso ao mercado, como marketing digital, estratégias de Facebook Instagram, entre outros. Assim, eles ganham visibilidade e conseguem estabelecer o link direto com o consumidor”, relata.

Além a implantação de tais escolas técnicas, o projeto prevê ainda a criação de um selo estadual, que permitirá mais visibilidade aos itens e agregar valor à atividade. Para Fábio, trata-se de uma mudança significativa na forma como o artesanato é gerido no Brasil. “Ainda temos a vertente do apoio, de segurar na mão. O que temos visto, por exemplo, na Colômbia, é que o artesão  paga a participação na feira, compra seu espaço, banca a logística para levar as mercadorias. Aqui no brasil, o Governo Federal banca tudo, desde comprar o espaço, até montar o stand”, analisa. Para Fábio, a parceria com a Colômbia despertou a necessidade de aperfeiçoar o programa para criar políticas abrangentes.

O diretor-presidente da Aderes, Alberto Farias Gavini Filho, explica que essa visão do artesanato como vetor do empreendedorismo, é a mesma do Governo de Renato Casagrande. “Foi por causa dessa visão que o artesanato saiu da responsabilidade da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e veio para a Aderes, que fomenta o empreendedorismo. A intenção é dinamizar a atividade e promover o crescimento dos artesãos, para que atinjam um patamar superior de atuação”, revela.

 NÚMEROS DO ARTESANATO

Segundo  o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 8,5 milhões de artesãos, que movimentem cerca de 30% do PIB. Se considerarmos aqueles que efetivamente estão identificados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SIcab), esse número cai para 145 mil, ou seja, 1,7%. Qual a importância de tal cadastro? É por meio dele, e da carteira do artesão, que este público tem acesso às políticas públicas.

No Espírito Santo, são 7.601 artesãos cadastrados no Sicab. São profissionais que têm acesso às feiras, onde podem expor seus produtos, às iniciativas de qualificação, de ações de fortalecimento, acesso ao mercado e comercialização, previstos na Lei 13180/2015, que regulamenta a profissão do artesão. Daí a necessidade de mais artesãos se cadastrarem e usufruírem de tais benefícios.

Para esse número aumentar, segundo Fabio Silva, estão sendo envidados esforços para que os procedimentos de cadastro não sejam exclusivamente presenciais, o que dificulta o acesso. “O cadastramento é um gargalo, é muito presencial. Hoje o artesão deve se submeter a um teste, para ser enquadrado nos tipos estabelecidos pela base a partir dos critérios estabelecidos, o que depende do atendimento presencial das coordenações estaduais. Estamos trabalhando para que, até o final deste ano, ele possa fazer upload de um vídeo demonstrando sua habilidade no Portal do Artesanato Brasileiro para conseguir a habilitação e o cadastramento”, anuncia.

A intenção é que mais artesãos se cadastrem no Programa do Artesanato Brasileiro, que tem coordenação  nacional do Ministério da Economia e apoio das 27 coordenações estaduais.

O artesanato muitas vezes é vinculado ao turismo, e isso, na opinião de Fábio Silva, é altamente positivo, pois beneficia ambos os agentes.  “Essa união gera riqueza, por isso conversamos com o Ministério do Turismo, para juntar o destino turístico com o trabalho da promoção do artesanato. Muitas pessoas podem visitar um local por causa dos seus atrativos e do artesanato que produz”, diz.

O PERFIL DO ARTESÃO

O perfil do artesão ainda é de pessoas de baixa renda, que possuem no ofício seu meio de subsistência. Por isso, o trabalho do Ministério e das coordenações estaduais é de aperfeiçoar o lado empreendedor do artesão. “Eles fazem um bom trabalho, mas devem desenvolver a competência de formular o preço certo de vendas, por exemplo. Nas feiras nacionais, sempre abrimos o primeiro dia para lojistas, e percebemos que 70% de toda a produção é vendida no primeiro dia, por empresários que compram peças por 50 reais e vendem por mil reais”, exemplifica Fábio.

A EVOLUÇÃO DO ARTESANATO

Fabio Silva elenca como avanços obtidos nos últimos dois anos as ações de qualificação, a implantação do Portal do Artesanato Brasileiro, a ampliação da quantidade de feiras nacionais, o termo de cooperação com a Colômbia e a publicação da nova base conceitual. “Foi um marco normativo do artesanato brasileiro, pois ampliou a quantidade de técnicas e de tipologia. Hoje temos um documento que rege não somente o cadastro, como toda a ação do artesanato brasileiro, um norte que orienta o artesão e as coordenações estaduais”.

A  implantação dos laboratórios, que serão escolas técnicas do artesanato, vai melhorar a atuação dos artesãos regionalmente. “O artesanato é lindo, precisamos fazer com que os artesãos ganhem mais dinheiro com aquilo que fazem bem. Vamos dar condições para que possam caminhar com as próprias pernas, vender os seus produtos no mercado nacional e internacional. É o maior ganho que eles podem ter”, diz Fábio.

 “SEMPRE VIVI DA MINHA ARTE”, DIZ ARTESÃO CAPIXABA

Mestre Ambrósio, artesão há quarenta anos, diz que nessas quatro décadas o artesanato capixaba evoluiu muito. “Mudou completamente, principalmente na qualidade das peças produzidas, mérito de gestores que se ocuparam de desenvolver a atividade, como a Aderes”, lembra.

Autodidata, o entalhador aprendeu o ofício que executa por todos esses anos. “Desde menino sempre fui fascinado pela madeira. Comecei a esculpir e vender as minhas obras nas feiras de artesanato”, diz. Se os filhos não se interessaram por seguir seu caminho, o mesmo não se pode falar do neto Pedro Ivo, de sete anos. “Ele ainda não tem força para entalhar, mas já mostra interesse pelo artesanato”, comemora Ambrósio.

O mestre não é só um artesão de mão cheia. Também se dedica a ajudar a tornar o ambiente do artesanato mais propício a atuais e novos praticantes. “Sou presidente da Associação Capixaba de Artesãos, vice-presidente da Federação dos Artesãos do Espírito Santo e tesoureiro da Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil”, explica.

Convidado a passar uma mensagem aos colegas que se dedicam ao artesanato, Ambrósio não hesita: “Desistir jamais, nunca. A profissão tem seus tropeços, mas também recompensas. Sempre vivi da minha arte”, diz.

Source: Assessoria de Comunicação da Sedes/Aderes/Ipem
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Redação I Correio Espirito Santo

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