A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu manter o amplo acesso à pílula abortiva mifepristona.
Os juízes, a maioria conservadores, decidiram, por unanimidade, rejeitar um pedido para dificultar a venda do medicamento.
Os grupos anti-aborto alegam que a pílula não é segura.
A FDA, a agência americana que regula a venda de medicamentos, permite que a mifepristona seja usada para a interrupção de gravidez até a 12ª semana.
Essa é a primeira decisão da Suprema Corte norte-americana sobre o aborto, desde que o mesmo tribunal derrubou o entendimento do caso Roe x Wade, que vigorava desde a década de 70 e dava às mulheres de todo o país o direito de abortar.
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