Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025
PORTAL IBATIBA ONLINE!
MUNDO DA SAÚDE 360!
DIÁRIO DA NAÇÃO!
CADERNO TECH!
PORTAL IGOSSIP NEWS!
No Result
View All Result
Correio Espírito Santo
  • Home
  • Agro
  • Cultura
  • Economia
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Politica
  • Saúde
  • Segurança
  • Sociedade
  • Tech
  • Home
  • Agro
  • Cultura
  • Economia
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Politica
  • Saúde
  • Segurança
  • Sociedade
  • Tech
No Result
View All Result
Correio Espírito Santo
No Result
View All Result
Home Diário da Nação! Sociedade

Operações policiais não notificadas são mais letais, diz estudo da UFF

Redação I Via Agência Brasil Por Redação I Via Agência Brasil
Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021
Em Sociedade
Reading Time: 4 mins read
463 30
A A
0
Share on FacebookShare on Twitter

Um estudo da Universidade Federal Fluminense divulgado hoje (24) mostra que existe uma relação entre operações policiais realizadas sem notificar o Ministério Público (MP) – como preconiza o Supremo Tribunal Federal (STF) -, e o aumento da letalidade.

De acordo com os dados recolhidos pelo Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos (GENI), quase metade das operações policiais realizadas no Rio de Janeiro não é comunicada ao Ministério Público.

O relatório Por um Plano de Redução da Letalidade Policial e sua supervisão pelo Observatório Judicial sobre a Polícia Cidadã considerou o período de junho a novembro de 2020 e mostra que a letalidade se difere tanto quanto à região geográfica do estado quanto da corporação envolvida.

“Na Baixada Fluminense, onde a subnotificação é de 66,6%, há 70% de probabilidade de haver mortes em operações, ao passo que na capital, onde a subnotificação é de 17,2%, a probabilidade de mortes é de 40%. Seguindo o mesmo raciocínio, a Polícia Civil tem uma subnotificação de 91,1% e probabilidade de 190% de haver mortes em suas operações, ao passo que a Polícia Militar, com uma porcentagem de subnotificação de 21,1% tem probabilidade de 40%. Dito de outra maneira, a cada dez operações da PM-RJ, encontramos notificação de mortes em ao menos 4, ao passo que a cada dez operações policiais da PC-RJ, todas tiveram notificações de mortes, quase duas notificações por operação policial”, apontou o relatório.

A análise das comunicações foi elaborada a partir do mapeamento dos dados do Ministério Público do Rio de Janeiro e da base de operações do próprio GENI. Durante o período analisado, 268 operações foram comunicadas ao MP, embora haja registros de 494 ocorrências de operações policiais, uma subnotificação de 45,7%.

Para o coordenador do GENI, Daniel Hirata, professor da UFF e doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo, as mortes ocorridas durante o último final de semana no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, têm relação com a necessidade de controle e notificação das ações das polícias pelo Ministério Público, pois a tendência, quando isso ocorre, é haver menor letalidade, como mostram os estudos sobre o tema.

“Seguindo a determinação do STF, as operações devem ser comunicadas ao MP em até 24 horas. Parece que houve essa comunicação, um pouco depois do início da operação, mas houve. Então esta não seria uma operação, teoricamente, pelas informações que temos até agora, subnotificada. Contudo, parece que neste caso do Salgueiro o MP já iniciou um processo investigatório autônomo, como fez no caso do Jacarezinho [com 28 mortes]. Porque é muito complicado as próprias forças policiais investigarem os seus supostos crimes”, disse Hirata.

Dentre as áreas geográficas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é a Baixada Fluminense (66,6%) que apresenta maior subnotificação e o Leste Fluminense (14,5%) que apresenta menor subnotificação. A capital fluminense tem 17,2% de subnotificações.

“Talvez a comunicação tenha um efeito inibidor do uso violento da força. E por isso que instituições ou regiões que notificam mais têm uma tendência a serem menos letais, ao passo que instituições ou regiões que subnotificam mais tendem a ser mais letais também”, salientou Hirata.

STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará, nesta quinta-feira (25), o julgamento dos embargos de declaração da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como ADPF das Favelas. A ação estabelece uma série de critérios para a realização de operações policiais, com o objetivo principal de evitar danos às comunidades e as mortes em confrontos que, como mostra o relatório, poderiam ser evitadas.

O julgamento decidirá o futuro das medidas garantidas por liminar que está em vigor no Rio de Janeiro desde junho de 2020, proibindo operações policiais em comunidades, sem aviso e justificativa prévia, durante a pandemia.

É comum entre as forças policiais argumentarem que, por conta da determinação do STF, as operações têm sido dificultadas ou até inviabilizadas em comunidades do Rio, o que acabaria beneficiando os criminosos, que ficariam livres para agir. Porém, a tese é rebatida pelo pesquisador da UFF.

“Essa é uma alegação completamente absurda, que não tem nenhum respaldo em dados e evidências. Nós tivemos um período de relativo cumprimento da ADPF 635, quando a letalidade policial despencou quase 75%. E nesse mesmo período nós não observamos nem o aumento dos crimes contra a vida como também dos crimes contra o patrimônio. Portanto, isso prova que não há vínculo entre violência e brutalidade policial no controle do crime comum ou organizado”, disse Hirata.

Polícias Militar e Civil

Procuradas para se posicionarem sobre o estudo da UFF, as secretarias de estado da Polícia Civil e da Polícia Militar se manifestaram por notas.

“A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) vem cumprindo integralmente a decisão da ADPF 635. Todas as operações da Polícia Civil na luta contra o mal têm como base três pilares: Inteligência, Investigação e Ação, integralmente comunicadas ao Ministério Público.”

Da mesma forma, a Secretaria de Estado de Polícia Militar sustentou que as operações realizadas pela corporação estão rigorosamente alinhadas ao que preconiza a ADPF 635 do STF.

“Além de ser comunicado previamente, o Ministério Público estadual recebe relatórios sobre os resultados das operações, como pode acompanhá-las em tempo real por meio de um aplicativo desenvolvido com essa finalidade. Dentre os critérios considerados como de excepcionalidade para o planejamento das operações conduzidas pela Polícia Militar estão, sobretudo, a identificação de situações que ameaçam a segurança das populações residentes nas localidades afetadas pela presença de grupos criminosos fortemente armados e suas ações que põem em risco a liberdade de ir e vir dos cidadãos.”

Tags: Direitos HumanosMinistério PúblicoMortesoperação policialRio de JaneiroSubnotificaçãoUFF
Advertisement Banner
Redação I Via Agência Brasil

Redação I Via Agência Brasil

Agência pública de notícias, a Agência Brasil mantém, como todos os veículos da EBC, o foco no cidadão e prima pelo interesse público, honestidade, precisão e clareza das informações que transmite.

Notícias Relacionadas!

detran es comunica período de recesso de provas práticas © divulgação

Deputados discutem proposta que pode acabar com cursos obrigatórios para obtenção da CNH

freepik 3

Anatel justifica fim da obrigatoriedade do uso do código 0303

image (5)

Quando ser muito inteligente pode ser um problema: Estudo revela perfil emocional delicado em superdotados

criança brincando © via freepik

Projeto busca garantir documento oficial gratuito a pessoas com TEA no Espírito Santo

mãe amamentando © freepik

Agosto Dourado reforça a importância do aleitamento materno e o apoio às mães lactantes

cesto de roupa © annie spratt i via unsplash

Sabão em pó falsificado pode danificar roupas, máquinas de lavar e causar alergias

Próximo Artigo

TV Brasil deve chegar a todos os estados brasileiros em 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Concordo com os Termos e Condições e a Política de Privacidade.

Recomendado!

petrobras © divulgação i via petrobras

Petrobras produz pela primeira vez combustível de aviação com óleo vegetal

IBGE projeta safra recorde de 341,2 milhões de toneladas em 2025

vanderlei m barros, o presidente da (aila) josé ribeiro sobrinho e a presidente da (alaveni) ireni peterle

Caparaó presente nas comemorações dos 104 anos da Academia Espírito-santense de Letras

imagem do whatsapp de 2025 09 09 à(s) 13.14.13 cb460840

Airbnb em xeque: modelo de locação enfrenta questionamentos judiciais no NE

ibatiba recebe mais de r$ 14 milhões em investimentos em educação e saúde © mateus fonseca i via governo es

Ibatiba recebe mais de R$ 14 milhões em investimentos em Educação e Saúde

cidade de ibatiba ganha novos equipamentos esportivos, praças e centros de lazer © mateus fonseca i via governo es

Cidade de Ibatiba ganha novos equipamentos esportivos, praças e centros de lazer

Nossa Página no Facebook!

Correio Espírito Santo

© 2018 - 2025. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.

Sobre O Correio!

  • Termos de Uso
  • Política Privacidade
  • Contato!

Siga Nossas Redes!

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Caderno Tech!
  • Panorama Cultural
  • Arena Total!
  • Diário da Nação!
  • Entre Linhas
  • Espírito Santo
  • iGossip News!
  • Mundo da Saúde 360!

© 2018 - 2025. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este site, você concorda com o uso de cookies. Consulte nossa Política de Privacidade e Cookies.