Vivian Cristinelle está de volta à Acadêmicos do Tatuapé, escola pela qual desfilou em 2017. Desta vez, ela estreia como princesa da bateria, função de maior visibilidade dentro do desfile. A mudança acontece após sua passagem como musa da Colorado do Brás no último Carnaval.
Além da volta à escola, chama atenção sua preparação física: Vivian é atleta, cuida de competidores fitness e quer ir para a avenida apenas 8% de gordura corporal, índice considerado baixíssimo, principalmente entre mulheres.
“É um retorno simbólico. Comecei minha trajetória na Tatuapé e agora volto em outra posição, com outra cabeça e um novo corpo. Me preparei nos mínimos detalhes”, afirmou. “Ë a realização de um sonho, primeira vez que estarei na bateria, sonho com isso há anos. O convite chegou, estou feliz demais”.

Para chegar ao shape atual, ela segue uma rotina de treinos e dieta flexível, sem sofrimentos e tantas restrições. O preparo inclui musculação, treinos aeróbicos diários, sessões de vacuum abdominal – técnica que ela se especializou – e muay thai voltado à resistência física.
Segundo ela, o objetivo é aguentar o ritmo da avenida sem perder a performance e exibir os gominhos no desfile. “Carnaval exige muito mais do que as pessoas imaginam. Estar à frente da bateria exige fôlego, postura e controle. Não é só sobre dançar ou posar para foto, é sobre manter o nível do início ao fim do desfile”, diz.
O retorno à Tatuapé acontece em um momento de consolidação da imagem de Vivian como uma das musas mais técnicas e saradas do Carnaval. A escolha pela bateria, uma das alas mais exigentes da escola, reforça essa estratégia.

“Meu corpo é o resultado de escolhas diárias, mas sem viver a ditadura fitness. Tanto que minha dieta é super gostosa, sem neuras. Não é questão de vaidade, é disciplina. Cada ensaio e cada treino fazem parte da entrega que vou apresentar na avenida. É meu estilo de vida mesmo. Minha fantasia é conceitual, ainda estamos desenhando”.
Além da ousadia, Vivian prepara uma novidade para a sua estreia. “Vou me transformar na avenida”, adianta. “É uma fantasia cheia de conceito, mas com tecnologia também. Ainda é muito cedo para falar de cores, valores e outros detalhes. Por enquanto quero reencontrar a comunidade e focar no samba”.