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Home Entre Linhas Palavra Aberta

O veneno da sociedade: O que nos torna ansiosos?

A sociedade brasileira é uma das mais ansiosas do mundo, entenda mais sobre as causas desses números alarmantes.

Fabiano de Abreu Agrela Por Fabiano de Abreu Agrela
Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022
Em Palavra Aberta, Papo Solto
Reading Time: 4 mins read
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Todos nós usufruímos da evolução da tecnologia, da sociedade, das ciências e de todas as outras coisas que se desenvolveram para que a sociedade contemporânea pudesse se tornar o que é hoje, mas apesar de todo esse “prazer” que ela nos proporciona, a sociedade nos envenena, e a pandemia foi apenas o fator que expôs esses danos.

Esse foi o tema da palestra “Pandemia da saúde mental: O adoecimento coletivo de uma geração” idealizada pela Faculdade Católica Dom Orione em comemoração ao dia do psicólogo, da qual fiz parte e apresentei minhas concepções sobre a verdadeira causa dos danos à nossa saúde mental.

Primeiramente precisamos ter em mente que nosso cérebro levou milhões de anos para se desenvolver, enquanto a internet surgiu há pouco mais de meio século, o que gera uma enorme discrepância entre a evolução da sociedade e a nossa capacidade de se adaptar a ela.

Além disso, vale ressaltar que o Brasil é o país com o maior número de profissionais da psicologia do mundo, esse dado ganha embasamento ao ser comparado com outro, de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde – o Brasil também é o país mais ansioso do mundo.

Toda essa ansiedade advém de diversos fatores que a sociedade brasileira produz, a violência por exemplo, colabora bastante para o desenvolvimento de ansiedade, levar um celular extra ao sair de casa, acordar à noite com um barulho na rua que pode indicar uma invasão na sua cas, contar o dinheiro ao sair com medo de ser assaltada, tudo isso indica claros sinais de ansiedade gerada pelo medo da violência.

O Brasil também abriga uma das maiores desigualdade sociais do mundo, o que estimula uma verdadeira batalha pelo sucesso, ou melhor, pelo reconhecimento alheio como forma de minimizar essas distâncias sociais, aparecer, ser reconhecido por qualidade supérfluas e busca por superioridade, tudo sinaliza outro grave problema da sociedade brasileira, o narcisismo patológico.

A necessidade de likes, a incansável busca pela ostentação, “lacrar”, superar o recalque, etc., tudo ressalta ainda mais a necessidade de aprovação social para a sua superioridade artificial.

Dr. Fabiano de Abreu (Arquivo Pessoal)

Todos esses fatores contribuem para gerar uma sociedade estressada, uma sociedade estressada precisa de válvulas de escape para receber doses de dopamina e sentir um pouco de prazer em meio ao caos, o que a leva a recorrer a uma solução simples e que cabe na palma das mãos: O celular.

Um simples deslizar de dedos e uma dose de dopamina novinha em folha é liberada, com uma foto postada a cada curtida uma nova sensação de prazer, no entanto, a liberação de dopamina é reduzida a cada vez que você repete determinado estímulo, chegando a um ponto no qual essa dose não supre a sua necessidade, iniciando assim uma busca por algo ainda mais exclusivo, impressionante, engraçado ou engrandecedor.

Essa busca é eterna, a cada lançamento de um novo modelo de celular, a cada foto ainda mais apelativa na corrida por likes, a cada dancinha ainda mais elaborada e viral no TikTok os padrões são elevados gerando uma necessidade cada vez maior de superá-los, o que estimula ainda mais a ansiedade.

Todo esse processo ocorre há muitos anos antes da pandemia, o isolamento social apenas serviu como potencializador de todos esses problemas que já vinham sendo gerados.

Em resumo, a ansiedade advém da negação da natureza primitiva do homem, em negar que seu equilíbrio está na simplicidade, pessoas de alto QI não têm interesse por redes sociais pois sua busca é pelo desenvolvimento, tenha fé.

Será que não está na hora de voltarmos ao passado e viver uma vida como vivíamos antes? Com menos uso de celulares, redes sociais, exercitando a fé, cultivando um maior contato com a natureza?

Sobre Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.

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Fabiano de Abreu Agrela

Fabiano de Abreu Agrela

Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de L'Homme de Paris, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde com ênfase em Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University, Mestre em Psicanálise Freudiana e Lacaniana pelo Instituto e Faculdade Gaio, Especialização em Propriedades Elétricas dos Neurônios em Harvard, Especialização em Nutrição Clínica pela TrainingHouse, Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos, Pós Graduação em Neurociência pela Faveni. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT 30079. Registro e currículo como pesquisador no Brasil: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558 Registro e currículo como pesquisador e cientista em Portugal: https://www.cienciavitae.pt//pt/8316-38CC-0664 https://www.doctoralia.com.br/fabiano-de-abreu/psicanalista/rio-de-janeiro

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