A Marinha está preparada para possíveis reações de criminosos às operações da GLO, Garantia da Lei e da Ordem, em portos e aeroportos. Segundo o vice-almirante Renato Ferreira, comandante da Área de Operações, as Forças Armadas brasileiras estão alinhadas ao combate moderno e o uso da força vai depender da análise de cada situação.
A operação começou nesta segunda-feira (6) em portos da cidade do Rio, de Itaguaí e de Santos. Estão sendo realizadas inspeções e ações de patrulha naval com foco no tráfico de drogas e armas por facções criminosas atuantes nos dois estados.
Além dessas ações, Comitê composto por PF, PRF, Receita Federal e outras instituições estão atuando de forma integrada nas ações, como explica o almirante Renato Ferreira.
O delegado regional executivo da PF, João Garrido, afirmou que haverá aumento do quadro dos agentes que atuam no policiamento ostensivo marítimo, que vai contar ainda com o acréscimo de algumas tecnologias.
A Marinha do Brasil está empregando 1.900 militares, além de 126 meios navais e aeronavais na operação. O Rio de Janeiro concentra o maior contingente que está voltado para o patrulhamento da Baía de Guanabara. A operação de GLO tem previsão de término em maio do ano que vem.
Foto: O comandante da Área de Operações da Marinha, vice-almirante Renato Rangel Ferreira © Fernando Frazão Agência Brasil