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Home Colunas Palavra Aberta

Quando perdemos alguém que amamos de repente é como se nos faltasse o chão!

Fabiano de Abreu Agrela Por Fabiano de Abreu Agrela
Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021
Em Palavra Aberta, Papo Solto
Reading Time: 3 mins read
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Estamos atados as horas da vida, esse desenlace do tempo sobre nós, só se realiza com a finitude. Quem fica, tem que aceitar e suportar que uma parte sua se foi naquele momento.

Quando perdemos alguém que amamos, a gente se perde, momentaneamente. A gente se sente fragmentado e desmotivado, parece que a vida perde o sentido.

A primeira impressão é que perdemos o chão. A gente tenta encontrar um lugar seguro, mas os pés afundam e a nossa vontade é ficar ali, no buraco onde a vida nos colocou.

A GENTE FICA PROCURANDO O CHÃO, MAS NÃO ACHA E, ESSE DESESPERO DE CAIR SEM SABER ATÉ ONDE ESSA DOR VAI NOS LEVAR, NÃO NOS PERMITE DESCANSAR POR NEM UM MOMENTO.

Talvez sejam os pés que nos falte, não o chão, ou o caminho à frente que foi bloqueado e por isso, não conseguimos mais andar.

Não há chão, nada nos conforta, o choro não traz alívio, somente o cansaço, a dor de cabeça, e a falta de esperança no futuro.

A dor de perder quem amamos é apenas sentida! Não existe explicação. Nessas horas, as palavras não encontram força, sentido, nem significado, simplesmente, nada faz com ela acabe… A não ser o tempo… Quem perde alguém que ama, segue amputado emocionalmente pela vida afora.

A única prótese que se encaixa e pouco a pouco preenchendo esse vazio é o amparo certo e, muitas vezes, silencioso, de quem ainda permanece aqui.

O amor amigo é abrigo, o abraço é morada certa onde tudo recomeça, não da mesma maneira, diferente.

Geralmente, o chão se abre quando não conseguimos enxergar que, ainda existem outras pessoas do nosso lado, ou que estão dispostas a nos acolher.

Não que isso vá amenizar a dor, não ameniza, mas conforta.

A única coisa que faz o chão voltar a parecer firme é a aceitação de que a morte é a certeza da vida e que todos temos um tempo por aqui, nem mais, nem menos, apenas o tempo de cada um.

Quando isso é aceito a gente percebe que, o caminho e o chão sempre estiveram ali, no mesmo lugar, mas os nossos pés, não podem tocar o que os olhos não enxergam. E a falta de aceitação deixa a nossa vista embaçada.

Em um momento inevitável de perda, em vez de perder o chão, ganhamos asas. Isso se olharmos para essa perda com aceitação.

São as perdas que nos fazem ampliar os nossos horizontes! São as dores que rasgam a alma para caber mais vida dentro! Mas ninguém quer passar por uma perda, a gente nunca deseja se separar daqueles que amamos.

Porém, inevitávelmente, sempre haverá uma partida, a morte faz parte da vida. Mas também sempre haverá alguém com quem poderemos contar. Isso se abrirmos as nossas asas.

Alguém que tenha luz no coração, que carregue brilhe no olhar, para iluminar os olhos que se nublaram pela dor…

Alguém que nos fará olhar para a vida com outros olhos, só assim o percurso pode ser retomado.

Se houver amor, há sempre a chance de recomeçar. Ainda que seja o amor próprio, o auto amor e o valor pela própria vida.

Nós seguimos trocando de lugar, um dia alguém parte e nós choramos, lá na frente nós partiremos e deixaremos alguém a chorar por nós.

A roda da vida não para, é a gênese do tempo, chegadas e partidas.

Somos filhos do tempo, o tempo nos dá a vida e, ele mesmo, tira.

A dor nos tira o chão, mas o amor nos devolve a estrada.

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Fabiano de Abreu Agrela

Fabiano de Abreu Agrela

Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de L'Homme de Paris, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde com ênfase em Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University, Mestre em Psicanálise Freudiana e Lacaniana pelo Instituto e Faculdade Gaio, Especialização em Propriedades Elétricas dos Neurônios em Harvard, Especialização em Nutrição Clínica pela TrainingHouse, Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos, Pós Graduação em Neurociência pela Faveni. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT 30079. Registro e currículo como pesquisador no Brasil: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558 Registro e currículo como pesquisador e cientista em Portugal: https://www.cienciavitae.pt//pt/8316-38CC-0664 https://www.doctoralia.com.br/fabiano-de-abreu/psicanalista/rio-de-janeiro

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