O Psicanalista e Sexólogo Frederick Martins fala sobre o futuro do sexo na era digital
Conversamos com Frederick Martins* para entender como novas tecnologias de conexão social podem transformar o futuro do sexo.
O futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro
O uso massivo das redes sociais acaba gerando um impacto nítido na sociedade. Em que medida esse impacto se reflete nos relacionamentos amorosos? Podemos dizer que o cenário chega a ter uma perspectiva preocupante?
O conceito de amor vem mudando. Não estamos mais naquele conceito do século XX, de um amor romântico e idealizado. Conseguimos perceber outras formas de amar, de expressões de amor e afeto, e de relacionamentos afetivos sexuais. Assim, temos que repensar esses conceitos para refletir sobre o impacto das redes em relação à sexualidade.
Muitas vezes, o ser humano acaba se mantendo nesse lugar mais cômodo em que ele não precisa se esforçar tanto para se relacionar. Acho que preocupação é importante sempre, temos de ter um olhar crítico, um olhar clínico e atencioso sobre esse uso, mas eu não diria necessariamente que a gente precisa se preocupar.
O sexo também se transforma com maior acesso à pornografia e recursos de conexão online. É justo pensarmos em termos como “sexo digital” e impactos realmente significativos para a sexualidade?
Não um sexo digital, mas diria que o sexo virtual. Há uma relação bastante estudada e antiga do sexo com a pornografia. Eu acho que o sexo vem sendo baseado na pornografia e no aumento do acesso a ela. Crianças já estão tendo contato com pornografia a partir dos 8, 9 anos de idade. É necessário percebemos que isso vai impactando e moldando o comportamento sexual da sociedade.
Precisamos pensar em como a digitalização do sexo, a falta de educação sexual e de escolas e família pensarem em sexualidade, transforma a pornografia numa estratégia para aprendizagem. Há um impacto significativo e a gente acaba buscando a informação onde ela está fácil, na pornografia. É uma lacuna que precisa ser preenchida e ela tá sendo preenchida por esse por esse sexo digital.
Com o surgimento do metaverso, a iminência do 5G e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, o que esperar para o futuro do sexo?
Já existem, inclusive, acompanhantes virtuais com inteligência artificial e chatbot. Estamos com um projeto muito interessante, na Europa, a respeito disso. Nós vamos respaldar o conhecimento e a condução de um de um chatbot, de um acompanhante virtual, que te orienta e educa tipo educa.
Tem muitos avanços acontecendo no mundo inteiro e existe uma conexão entre o digital e o real que é preciso ser feita, mas o futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro. Acho que o futuro da sexualidade é muito amplo e o sexo tem vários caminhos. Aumenta-se por um lado os níveis de educação e de acesso à informação de qualidade com relação sexualidade, mas o ser humano e a busca do prazer, e o que tá sendo feito por trás, também é perigoso.
É preciso que a gente tome bastante cuidado. A indústria está investindo muita grana, porque é um dos assuntos mais consumidos. Sabemos disso principalmente por conta da pandemia, quando aumentou muito o consumo de produtos eróticos, sejam eles reais ou virtuais.
Então, acho que existe um futuro e se formos mergulhar nele, é um mercado gigantesco porque lida com o comportamento humano. Todo mundo faz e tem dúvidas, mitos, crenças equivocadas e tudo mais.
*Frederick Martins é Psicanalista e Sexólogo, Máster em inteligência emocional e especialista em saúde mental e pós graduado pela USP em psicologia social da imagem.
O Psicanalista e Sexólogo Frederick Martins fala sobre o futuro do sexo na era digital
Conversamos com Frederick Martins* para entender como novas tecnologias de conexão social podem transformar o futuro do sexo.
O futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro
O uso massivo das redes sociais acaba gerando um impacto nítido na sociedade. Em que medida esse impacto se reflete nos relacionamentos amorosos? Podemos dizer que o cenário chega a ter uma perspectiva preocupante?
O conceito de amor vem mudando. Não estamos mais naquele conceito do século XX, de um amor romântico e idealizado. Conseguimos perceber outras formas de amar, de expressões de amor e afeto, e de relacionamentos afetivos sexuais. Assim, temos que repensar esses conceitos para refletir sobre o impacto das redes em relação à sexualidade.
Muitas vezes, o ser humano acaba se mantendo nesse lugar mais cômodo em que ele não precisa se esforçar tanto para se relacionar. Acho que preocupação é importante sempre, temos de ter um olhar crítico, um olhar clínico e atencioso sobre esse uso, mas eu não diria necessariamente que a gente precisa se preocupar.
O sexo também se transforma com maior acesso à pornografia e recursos de conexão online. É justo pensarmos em termos como “sexo digital” e impactos realmente significativos para a sexualidade?
Não um sexo digital, mas diria que o sexo virtual. Há uma relação bastante estudada e antiga do sexo com a pornografia. Eu acho que o sexo vem sendo baseado na pornografia e no aumento do acesso a ela. Crianças já estão tendo contato com pornografia a partir dos 8, 9 anos de idade. É necessário percebemos que isso vai impactando e moldando o comportamento sexual da sociedade.
Precisamos pensar em como a digitalização do sexo, a falta de educação sexual e de escolas e família pensarem em sexualidade, transforma a pornografia numa estratégia para aprendizagem. Há um impacto significativo e a gente acaba buscando a informação onde ela está fácil, na pornografia. É uma lacuna que precisa ser preenchida e ela tá sendo preenchida por esse por esse sexo digital.
Com o surgimento do metaverso, a iminência do 5G e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, o que esperar para o futuro do sexo?
Já existem, inclusive, acompanhantes virtuais com inteligência artificial e chatbot. Estamos com um projeto muito interessante, na Europa, a respeito disso. Nós vamos respaldar o conhecimento e a condução de um de um chatbot, de um acompanhante virtual, que te orienta e educa tipo educa.
Tem muitos avanços acontecendo no mundo inteiro e existe uma conexão entre o digital e o real que é preciso ser feita, mas o futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro. Acho que o futuro da sexualidade é muito amplo e o sexo tem vários caminhos. Aumenta-se por um lado os níveis de educação e de acesso à informação de qualidade com relação sexualidade, mas o ser humano e a busca do prazer, e o que tá sendo feito por trás, também é perigoso.
É preciso que a gente tome bastante cuidado. A indústria está investindo muita grana, porque é um dos assuntos mais consumidos. Sabemos disso principalmente por conta da pandemia, quando aumentou muito o consumo de produtos eróticos, sejam eles reais ou virtuais.
Então, acho que existe um futuro e se formos mergulhar nele, é um mercado gigantesco porque lida com o comportamento humano. Todo mundo faz e tem dúvidas, mitos, crenças equivocadas e tudo mais.
*Frederick Martins é Psicanalista e Sexólogo, Máster em inteligência emocional e especialista em saúde mental e pós graduado pela USP em psicologia social da imagem.
O Psicanalista e Sexólogo Frederick Martins fala sobre o futuro do sexo na era digital
Conversamos com Frederick Martins* para entender como novas tecnologias de conexão social podem transformar o futuro do sexo.
O futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro
O uso massivo das redes sociais acaba gerando um impacto nítido na sociedade. Em que medida esse impacto se reflete nos relacionamentos amorosos? Podemos dizer que o cenário chega a ter uma perspectiva preocupante?
O conceito de amor vem mudando. Não estamos mais naquele conceito do século XX, de um amor romântico e idealizado. Conseguimos perceber outras formas de amar, de expressões de amor e afeto, e de relacionamentos afetivos sexuais. Assim, temos que repensar esses conceitos para refletir sobre o impacto das redes em relação à sexualidade.
Muitas vezes, o ser humano acaba se mantendo nesse lugar mais cômodo em que ele não precisa se esforçar tanto para se relacionar. Acho que preocupação é importante sempre, temos de ter um olhar crítico, um olhar clínico e atencioso sobre esse uso, mas eu não diria necessariamente que a gente precisa se preocupar.
O sexo também se transforma com maior acesso à pornografia e recursos de conexão online. É justo pensarmos em termos como “sexo digital” e impactos realmente significativos para a sexualidade?
Não um sexo digital, mas diria que o sexo virtual. Há uma relação bastante estudada e antiga do sexo com a pornografia. Eu acho que o sexo vem sendo baseado na pornografia e no aumento do acesso a ela. Crianças já estão tendo contato com pornografia a partir dos 8, 9 anos de idade. É necessário percebemos que isso vai impactando e moldando o comportamento sexual da sociedade.
Precisamos pensar em como a digitalização do sexo, a falta de educação sexual e de escolas e família pensarem em sexualidade, transforma a pornografia numa estratégia para aprendizagem. Há um impacto significativo e a gente acaba buscando a informação onde ela está fácil, na pornografia. É uma lacuna que precisa ser preenchida e ela tá sendo preenchida por esse por esse sexo digital.
Com o surgimento do metaverso, a iminência do 5G e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, o que esperar para o futuro do sexo?
Já existem, inclusive, acompanhantes virtuais com inteligência artificial e chatbot. Estamos com um projeto muito interessante, na Europa, a respeito disso. Nós vamos respaldar o conhecimento e a condução de um de um chatbot, de um acompanhante virtual, que te orienta e educa tipo educa.
Tem muitos avanços acontecendo no mundo inteiro e existe uma conexão entre o digital e o real que é preciso ser feita, mas o futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro. Acho que o futuro da sexualidade é muito amplo e o sexo tem vários caminhos. Aumenta-se por um lado os níveis de educação e de acesso à informação de qualidade com relação sexualidade, mas o ser humano e a busca do prazer, e o que tá sendo feito por trás, também é perigoso.
É preciso que a gente tome bastante cuidado. A indústria está investindo muita grana, porque é um dos assuntos mais consumidos. Sabemos disso principalmente por conta da pandemia, quando aumentou muito o consumo de produtos eróticos, sejam eles reais ou virtuais.
Então, acho que existe um futuro e se formos mergulhar nele, é um mercado gigantesco porque lida com o comportamento humano. Todo mundo faz e tem dúvidas, mitos, crenças equivocadas e tudo mais.
*Frederick Martins é Psicanalista e Sexólogo, Máster em inteligência emocional e especialista em saúde mental e pós graduado pela USP em psicologia social da imagem.
O Psicanalista e Sexólogo Frederick Martins fala sobre o futuro do sexo na era digital
Conversamos com Frederick Martins* para entender como novas tecnologias de conexão social podem transformar o futuro do sexo.
O futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro
O uso massivo das redes sociais acaba gerando um impacto nítido na sociedade. Em que medida esse impacto se reflete nos relacionamentos amorosos? Podemos dizer que o cenário chega a ter uma perspectiva preocupante?
O conceito de amor vem mudando. Não estamos mais naquele conceito do século XX, de um amor romântico e idealizado. Conseguimos perceber outras formas de amar, de expressões de amor e afeto, e de relacionamentos afetivos sexuais. Assim, temos que repensar esses conceitos para refletir sobre o impacto das redes em relação à sexualidade.
Muitas vezes, o ser humano acaba se mantendo nesse lugar mais cômodo em que ele não precisa se esforçar tanto para se relacionar. Acho que preocupação é importante sempre, temos de ter um olhar crítico, um olhar clínico e atencioso sobre esse uso, mas eu não diria necessariamente que a gente precisa se preocupar.
O sexo também se transforma com maior acesso à pornografia e recursos de conexão online. É justo pensarmos em termos como “sexo digital” e impactos realmente significativos para a sexualidade?
Não um sexo digital, mas diria que o sexo virtual. Há uma relação bastante estudada e antiga do sexo com a pornografia. Eu acho que o sexo vem sendo baseado na pornografia e no aumento do acesso a ela. Crianças já estão tendo contato com pornografia a partir dos 8, 9 anos de idade. É necessário percebemos que isso vai impactando e moldando o comportamento sexual da sociedade.
Precisamos pensar em como a digitalização do sexo, a falta de educação sexual e de escolas e família pensarem em sexualidade, transforma a pornografia numa estratégia para aprendizagem. Há um impacto significativo e a gente acaba buscando a informação onde ela está fácil, na pornografia. É uma lacuna que precisa ser preenchida e ela tá sendo preenchida por esse por esse sexo digital.
Com o surgimento do metaverso, a iminência do 5G e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, o que esperar para o futuro do sexo?
Já existem, inclusive, acompanhantes virtuais com inteligência artificial e chatbot. Estamos com um projeto muito interessante, na Europa, a respeito disso. Nós vamos respaldar o conhecimento e a condução de um de um chatbot, de um acompanhante virtual, que te orienta e educa tipo educa.
Tem muitos avanços acontecendo no mundo inteiro e existe uma conexão entre o digital e o real que é preciso ser feita, mas o futuro do sexo não vai estar necessariamente na relação direta com outro. Acho que o futuro da sexualidade é muito amplo e o sexo tem vários caminhos. Aumenta-se por um lado os níveis de educação e de acesso à informação de qualidade com relação sexualidade, mas o ser humano e a busca do prazer, e o que tá sendo feito por trás, também é perigoso.
É preciso que a gente tome bastante cuidado. A indústria está investindo muita grana, porque é um dos assuntos mais consumidos. Sabemos disso principalmente por conta da pandemia, quando aumentou muito o consumo de produtos eróticos, sejam eles reais ou virtuais.
Então, acho que existe um futuro e se formos mergulhar nele, é um mercado gigantesco porque lida com o comportamento humano. Todo mundo faz e tem dúvidas, mitos, crenças equivocadas e tudo mais.
*Frederick Martins é Psicanalista e Sexólogo, Máster em inteligência emocional e especialista em saúde mental e pós graduado pela USP em psicologia social da imagem.