O deputado estadual Dr. Bruno Resende (União) apresentou o Projeto de Lei (PL) 236/2025, que visa criar diretrizes específicas para o atendimento de vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio na rede estadual de saúde do Espírito Santo. A proposta tem o objetivo de aprimorar o socorro aos pacientes, reduzindo a mortalidade e prevenindo sequelas graves.
O projeto prevê a elaboração de protocolos de tratamento e a instituição de uma rede integrada de atendimento, que envolve desde as unidades de atenção primária e o atendimento pré-hospitalar (UPA e Samu) até os serviços intra-hospitalares de reabilitação. Dr. Bruno destaca que, apesar de existirem tratamentos eficazes, há lacunas no acesso devido à ausência de uma linha de cuidados bem definida.
Além disso, a iniciativa prevê campanhas educativas para conscientizar a população sobre fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo. Entre as estratégias, está o estímulo ao monitoramento da pressão arterial e à vacinação, que inclui a imunização contra a influenza — importante, segundo o deputado, para evitar infartos, já que o vírus da gripe pode fragilizar o organismo.
Dr. Bruno, que é médico oncologista e presidente da Comissão de Saúde, reforça a importância da promoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de exercícios, além da realização de exames de rotina.
A implementação da linha de cuidados ficará a cargo da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que também será responsável pela capacitação dos profissionais para identificar rapidamente os sintomas de AVC e infarto. Equipamentos modernos, como aparelhos para exames de imagem e eletrocardiograma, deverão ser disponibilizados nas unidades de emergência.
O parlamentar destaca que, em casos de AVC e infarto, o atendimento imediato é crucial para evitar mortes e sequelas graves. “Os pacientes devem ter prioridade nas unidades de pronto atendimento e hospitais, com suporte para procedimentos como trombólise e angioplastia”, explica.
O projeto será analisado pelas comissões de Justiça, Saúde e Finanças antes de seguir para votação.











