Sábado, 13 de Setembro de 2025
PORTAL IBATIBA ONLINE!
MUNDO DA SAÚDE 360!
DIÁRIO DA NAÇÃO!
CADERNO TECH!
PORTAL IGOSSIP NEWS!
No Result
View All Result
Correio Espírito Santo
  • Home
  • Agro
  • Cultura
  • Economia
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Politica
  • Saúde
  • Segurança
  • Sociedade
  • Tech
  • Home
  • Agro
  • Cultura
  • Economia
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Politica
  • Saúde
  • Segurança
  • Sociedade
  • Tech
No Result
View All Result
Correio Espírito Santo
No Result
View All Result
Home Diário da Nação! Economia

Favelas brasileiras: 76% dos moradores têm ou querem ter um negócio

Redação I Via Agência Brasil Por Redação I Via Agência Brasil
Sexta-feira, 15 de Abril de 2022
Em Economia
Reading Time: 4 mins read
473 20
A A
0
Share on FacebookShare on Twitter

A maior parte dos 17,1 milhões de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um negócio. Isso é o que apontou uma pesquisa do Data Favela que foi divulgada na manhã de hoje (15) na primeira edição da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece até domingo (17) no WTC, em São Paulo.

A pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa característica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) têm um negócio próprio. “Isso mostra uma oportunidade gigantesca”, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista à Agência Brasil. “A favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de políticas públicas. Mas o que vimos é que, em vez de lamentar, os moradores das favelas estão empreendendo, estão chamando para si a responsabilidade de suas vidas”, acrescentou.

Mas ter um empreendimento não é fácil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, é que apenas 37% dos empreendedores com negócio próprio tem CNPJ. “O Estado não está na favela. Para você conseguir um CNPJ, você tem que sair da favela. Você tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma série de dificuldades com documentos. Quando você abre um negócio, a primeira coisa que você encontra não é uma oportunidade de crédito. A primeira coisa que você encontra é um fiscal na sua porta”, disse Meirelles.

A principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um negócio em uma comunidade ainda é a falta de investimento. “A pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta crédito. Os bancos hoje não oferecem crédito de acordo com a necessidade da favela. Também falta conhecimento de conseguir expandir o seu negócio através da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso à internet”, falou Meirelles.

“Uma coisa é você querer ter o negócio, outra coisa é você ter o negócio e outra é saber gerir o seu negócio. O que achamos é que a favela precisa de uma escola de negócios”, disse Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. “O que falta na prática é conhecimento. Minha mãe morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente dá o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por códigos. E agora a gente precisa também falar não só o favelês, mas o asfaltês: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de expressão para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento”, acrescentou.

De acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de negócios, principalmente no setor de economia criativa. “Você tem um potencial grande na economia criativa, que são os designers, são as agências de comunicação, são os influenciadores digitais que dentro da favela começam a vender para o mundo. Você tem aquele cara que faz boné ou camiseta, que durante a pandemia começou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno negócio, num negocio que fazia buffet para fora da favela”, citou.

Expo Favela

Para atrair investidores para esses negócios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. “Sempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui é um momento em que não estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participação também do asfalto”, disse ele.

Participando da Expo Favela como expositora, a artesã e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Araxá (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.

“Saímos de Araxá com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos negócios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experiência que vou levar será de grande importância para cada uma delas mexer no seu produto”, disse ela, em entrevista à reportagem da Agência Brasil. “É a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito à mão, tem que vir em alta também. E acho que a feira dá esse impulsionamento para nós, como empreendedoras. Meu pequeno serviço pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade”, falou.

Já Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio à Expo Favela para apresentar o projeto Farmácia Verde. “Atualmente temos 10 mulheres incluídas nesse projeto. O objetivo é resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terapêutico”, explicou ela.

“Nosso maior objetivo [ao participar do evento] é mostrar que lá no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia várias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a construção do nosso laboratório”, disse ela.

O laboratório, explicou Valcineide, é a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. “Mas hoje não estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno negócio. E hoje precisamos de um laboratório e um químico ou farmacêutico para assinar esses medicamentos para que então possamos comercializá-los”, disse.

Além do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos estão sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve início hoje (15) e segue até domingo. O evento promove também shows, palestras, exposições e rodadas de negócios. Mais informações podem ser obtidas no site.

Tags: Data FavelaEconomiaExpo FavelaMoradoresSão Paulo
Advertisement Banner
Redação I Via Agência Brasil

Redação I Via Agência Brasil

Agência pública de notícias, a Agência Brasil mantém, como todos os veículos da EBC, o foco no cidadão e prima pelo interesse público, honestidade, precisão e clareza das informações que transmite.

Notícias Relacionadas!

petrobras © divulgação i via petrobras

Petrobras produz pela primeira vez combustível de aviação com óleo vegetal

imagem do whatsapp de 2025 09 09 à(s) 13.14.13 cb460840

Airbnb em xeque: modelo de locação enfrenta questionamentos judiciais no NE

cni © divulgação i via cni

Industriais buscam parceiros nos EUA para tentar reverter tarifaço

Financiamentos de motos crescem 10,3%; carros e caminhões têm queda

linha de transmissão de energia © ricardo botelho i va mme

Tarifa social de energia elétrica é aprovada em comissão do Congresso

plataforma de petroleo © arquivo agência brasil

Monitoramento das receitas garante recuperação de R$ 3,77 milhões em royalties para o ES

Próximo Artigo

RJ: começa hoje campanha para doar sangue no carnaval fora de época

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Concordo com os Termos e Condições e a Política de Privacidade.

Recomendado!

petrobras © divulgação i via petrobras

Petrobras produz pela primeira vez combustível de aviação com óleo vegetal

IBGE projeta safra recorde de 341,2 milhões de toneladas em 2025

vanderlei m barros, o presidente da (aila) josé ribeiro sobrinho e a presidente da (alaveni) ireni peterle

Caparaó presente nas comemorações dos 104 anos da Academia Espírito-santense de Letras

imagem do whatsapp de 2025 09 09 à(s) 13.14.13 cb460840

Airbnb em xeque: modelo de locação enfrenta questionamentos judiciais no NE

ibatiba recebe mais de r$ 14 milhões em investimentos em educação e saúde © mateus fonseca i via governo es

Ibatiba recebe mais de R$ 14 milhões em investimentos em Educação e Saúde

cidade de ibatiba ganha novos equipamentos esportivos, praças e centros de lazer © mateus fonseca i via governo es

Cidade de Ibatiba ganha novos equipamentos esportivos, praças e centros de lazer

Nossa Página no Facebook!

Correio Espírito Santo

© 2018 - 2025. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.

Sobre O Correio!

  • Termos de Uso
  • Política Privacidade
  • Contato!

Siga Nossas Redes!

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Caderno Tech!
  • Panorama Cultural
  • Arena Total!
  • Diário da Nação!
  • Entre Linhas
  • Espírito Santo
  • iGossip News!
  • Mundo da Saúde 360!

© 2018 - 2025. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este site, você concorda com o uso de cookies. Consulte nossa Política de Privacidade e Cookies.