Bruna Caram, cantora e atriz que estreou na tv na Minissérie Dois Irmãos, da Rede Globo, em 2017, volta à tv aberta, dessa vez como jurada de um reality show de música.
O programa Canta Comigo, da Record (vai ao ar aos domingos como quadro da Hora do Faro), estreia sua terceira temporada este semestre, tendo Bruna como um dos 100 jurados que escolhem os cantores que mais emocionam – e fazem coro acompanhando sua apresentação. Ou seja, poderemos ouvir a voz da cantora vez em quando na telinha.
“Fiquei muito honrada com o convite, já que trabalho também como preparadora vocal, e tenho paixão por ouvir, analisar, desenvolver vozes e me emocionar com a evolução delas. Quando ouço, e quando ensino, evoluo eu também como artista”, diz Bruna.
Ela, que é fundadora da escola de canto e preparação artística Cor e Voz, grava o programa até o fim de março, enquanto já está em estúdio gravando seu sexto álbum: Afeto e Luta, disco e show em homenagem a Gonzaguinha, já que agora em 2021 completam-se 30 anos desde sua morte.
“É lindo participar como jurada de um programa de cantores enquanto gravo meu disco. Cada artista que ouço no palco do Canta Comigo me inspira e transforma minha visão da missão de cantar. Depois de tanto tempo em isolamento, sem shows presenciais, lembrar a potência que existe em cantar é fabuloso e encoraja”, completa a cantora.
Bruna estreou ano passado o projeto que intitula o novo álbum: Afeto e Luta – Bruna Caram Canta Gonzaguinha. Mais que uma homenagem, a artista escolheu privilegiar as canções do filho do rei do baião que tratassem de sentimentos profundos e de luta por dignidade e igualdade. Justamente este ano em que enfrentamos o agravamento da pandemia e em que completamos 30 anos da morte de Gonzaguinha.
“As canções de Gonzaguinha são atualíssimas, trazem coragem para o descaso que vivemos no Brasil. E o que mais me atrai é que são canções com uma alegria pulsante, amor puro, e ao mesmo tempo um grito por libertação, um cunho político forte, muito lúcido. Suas canções falam de política sem ódio, com a alegria de quem luta pelo que acha mais justo! O que mais nos falta hoje”, finaliza Bruna Caram.
A pesquisa de repertório do disco é de Jean Wyllys, ex-deputado federal, professor, reconhecido internacionalmente pela sua luta por diversidade e pelos direitos humanos. A produção do disco é de Norberto Vinhas. E para o show, quando a pandemia acabar, Bruna já se prepara, estudando danças e ritmos brasileiros que quer incluir fortemente pela primeira vez.