Durante ensaio fotográfico para uma linha de acessórios, Rayhellen Andrade abriu o coração e falou sobre preconceito por ser negra, nordestina e bissexual.
“Infelizmente o brasileiro não lida bem com a diversidade do nosso país. Quando comecei a trabalhar como modelo eu ouvi de tudo. Ser negra, nordestina e bissexual no Brasil, é enfrentar um leão por dia, ou você mata ele ou ele te engole. Eu escolhi devorar todos eles, sei nome, sobrenome e endereço”, conta.
Cheia de atitude e personalidade, Rayhellen não leva desaforo para casa, “mesmo tendo dado de cara com o preconceito durante toda a minha vida, principalmente na área profissional, eu nunca deitei para quem me ‘atacou’. Não sou mulher de levar desaforo para casa. Comigo é olho por olho e dente por dente”.