Brasília (DF) – Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza neste domingo (12) e suspendeu a entrada de ajuda humanitária destinada à população palestina, após acusar o Hamas de violar o cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.
De acordo com autoridades locais, os ataques aéreos e disparos de tanques israelenses deixaram ao menos 18 mortos, incluindo uma mulher. O Exército de Israel informou que os alvos atingidos seriam posições do Hamas, entre elas depósitos de armas e militantes do grupo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que ordenou uma “resposta firme” às supostas violações cometidas pelo Hamas na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Segundo militares israelenses, o grupo teria lançado um míssil antitanque e aberto fogo contra tropas israelenses.
Em nota, o Hamas negou ter rompido o cessar-fogo e afirmou que continua comprometido com o acordo, acusando Israel de seguir com ataques e de “buscar justificativas para seus crimes”.
Com o bloqueio da ajuda humanitária, caminhões com alimentos, remédios e suprimentos permanecem retidos nas fronteiras.
Nos dois anos de conflito, mais de 67 mil palestinos foram mortos e 170 mil ficaram feridos na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais. Do lado israelense, o balanço é de 1.665 mortos e 1.200 feridos.
Israel é alvo de um processo na Corte Internacional de Justiça, em Haia, sob acusação de genocídio — alegação rejeitada pelo governo israelense.
Com informações de agências de notícias/EBC