A queda do avião por esta semana me fez pensar; a mídia e os influencers, cada qual, com seu impressionismo, chamando para si os holofotes. Cinismo disfarçado de boa vontade…
Não falamos dos voos que saem e chegam em seus destinos, que são muitos, mas um que cai sempre será o foco, pois foi projetado para voar, tiramos do nosso consciente que há o mínimo de chance de uma pane, assim somos nós, falhamos muito, mas em nosso consciente, só enxergamos a falha do outro, reclamamos dos erros dos outros.
Vamos lá, mesmo fazendo 1.999 acertos, no primeiro erro, seremos julgados e lembrados por este erro a todo momento. E existirá alguém que tentará lucrar em cima deste erro.
Vivemos em uma sociedade que significa aceitar regras comuns e se relacionar com outras pessoas e essas regras comuns são definidas pelo Estado, partindo desse ponto de vista, o Estado é quem cria leis capazes de definir o que cada cidadão pode ou não fazer, coisa que não vem sendo cumprida através destes mesmos órgãos. E, na realidade, por nós mesmos, que as infringimos a todo instante. Somos seres conscientes, mas tão alheios ao presente (no aqui e agora) tão necessário para nosso futuro.
Em uma divisão, o quociente é o valor que se obtém ao dividir o dividendo pelo divisor. E em nossa vida?
Nosso caráter é único para cada ser, é uma soma de cada ato, de cada decisão. É um somar de aquisições relativas no nosso conviver em família e em sociedade. Pense: como anda sua vida? O que anda aprendendo e ensinando? Quem se espelha em você? Em quem se espelhou?
Ser um “cidadão consciente e sociável” é a pessoa comunicativa, que segue regras, eficaz na ação de ajudar outras pessoas a melhorar, crescer e desenvolver-se sem visar seu próprio interesse.
É período de política, teremos muitos cidadãos amigo ou não, se candidatando; e agora teremos que ter visão além do ser humano que são — uma soma de caráter mais projetos.