O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) está processando a ex-deputa federal Sueli Vidigal pela prática de rachid – quando o servidor público é obrigado a dar parte do salário em troca da manutenção do cargo – entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, época em que estava em seu primeiro mandato (2007-2011) na Câmara de Deputados.
De acordo com as investigações, uma assessora de Sueli, bem como um assessor do então deputado estadual Wanido Sarnáglia (aliado político da acusada), reiteradas vezes transferiram parcela de seus salários para conta bancária de uma terceira assessora da deputada federal, que repassava os valores para Sueli Vidigal.
Com isso, Sueli recebeu vantagem indevida no valor total e já atualizado de R$ 53.751,27.
Na ação de improbidade administrativa, o MPF/ES pede que a ex-deputada seja condenada nas penas do art. 12, III, da Lei 8.429/92, no que se inclui a suspensão dos direitos políticos. Já na ação penal, o MPF/ES pede a condenação de Sueli Vidigal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas de prisão mínimas de dois e três anos, respectivamente.